O paciente, de 58 anos, que não teve o nome divulgado, começou a sentir os sintomas da dolorosa ereção após realizar um procedimento para remover um tumor no cólon.
No início ele achou que era um reflexo do procedimento que havia sido submetido. Ao perceber que, algumas horas depois, o órgão não relaxava, ele começou a se preocupar. Mas, com vergonha de reportar o que estava acontecendo às enfermeiras, o membro continuou ereto por 48 horas até que ele finalmente contasse ao médico e as consequências foram irreversíveis.
Após esconder o problema o máximo que pôde, o paciente contou o que estava acontecendo a um médico. No entanto, ao constatar a urgência do caso, ele foi submetido a um processo cirúrgico de emergência que, apesar de ter sido executado com sucesso, provocou impotência sexual.
Segundo os médicos, a demora em reportar aos profissionais da saúde o que estava acontecendo pode ter sido um dos motivos que o deixou com disfunção erétil e atualmente o homem não é capaz de fazer sexo sem ajuda de medicamentos.
A equipe médica responsável por examinar o holandês acredita que a ereção pode ter sido um efeito da anestesia geral que ele recebeu na cirurgia para o tratamento do câncer, capaz de interromper o fluxo sanguíneo danificando o músculo do pênis.
Os profissionais do hospital Tweesteden Ziekenhuis em Waalwijk, nos Países Baixos, responsável pelo tratamento do holandês, informou que, além da impotência sexual, outro dano permanente foi reconhecido: o formato peniano mudou.
Após o procedimento que livrou o homem da ereção, acabando com as dores, fazendo com que os músculos do pênis relaxassem, a forma do órgão foi transformada e ele ganhou um pênis parecido com uma ampulheta.
Os médicos afirmam que todos essas consequências só aconteceram devido ao tratamento tardio. O problema foi tão sério, que foi oferecido um implante peniano ao paciente, que não aceitou, e hoje faz uso de drogas para tentar manter sua vida sexual ativa.
Apesar de não se saberem ao certo o que motivou a ereção por horas, os urologistas acreditam que o fenômeno deve ter sido uma forma grave de priapismo.
Esta é uma condição que faz com que o pênis fique ereto por cerca de quatro a seis horas, provocando dores e desconfortos na vítima. Isso acontece quando ocorre quando algo interrompe o fluxo sanguíneo no órgão, impedindo que o músculo volte ao normal.
Ao perceber alguma anormalidade sobre a duração da ereção, é imprescindível que o paciente não tenha medo ou vergonha e procure ajuda médica o mais rápido possível para evitar problemas permanentes.
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