terça-feira, 27 de maio de 2014

Tamanho do Pênis pode levar a obsessão por musculação, afirma estudo


Imagem: manual do homem moderno

Uma pesquisa realizada pela Faculdade de Psicologia da Universidade Victória, de Melbourne, na Austrália, aponta que os homens se preocupam mais com a opinião de outros homens sobre a imagem de seus corpos, o peso ou o tamanho do pênis em relação ao que acha a parceira sexual.

Isso levaria os não tão dotados a trabalharem mais no ganho de massa muscular e na perda de gordura corporal para compensar as ‘perdas’.

Para chegar a conclusão, a cientista Annabel Chan Feng Yi entrevistou 738 homens pela internet, com idades entre 18 e 76 anos.

A pesquisa aponta que a preocupação dos entrevistados, principalmente com o tamanho do pênis, deixava a maioria insegura em ambientes onde outros homens poderiam vê-los frequentemente sem roupas, como vestiários de academia. O fenômeno é chamado pela especialista de “síndrome do vestiário”.

“A preocupação dos homens com o tamanho pouco tem a ver com o desempenho sexual. Na verdade, tem muito mais a ver com competição entre outros homens. A maioria sente insegurança em lugares que outros homens possam ver seu pênis, como em vestiários, mas se sentem seguros na cama”, resumiu a doutora Chan.

Fonte: Victoria University

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Pênis pequeno é encanação do jovem na maioria das vezes


Getty Images
Cerca de 50% dos jovens estão insatisfeitos com o tamanho do pênis, segundo o Disque Adolescente

Quem tem conta de e-mail já deve ter recebido dúzias de anúncios de remédios e procedimentos que prometem aumentar o tamanho do pênis. Toda essa propaganda –enganosa, diga-se de passagem– só existe porque o pênis pequeno é um fantasma que assombra os homens brasileiros desde a puberdade.

Cerca de 50% dos adolescentes estão insatisfeitos com o tamanho do pênis, segundo levantamento realizado em 2009, utilizando dados do Disque Adolescente de São Paulo. O serviço da Secretaria de Saúde responde a dúvidas sobre sexualidade e recebe ligações de jovens de todo o país, com idades entre 13 e 20 anos. A experiência cotidiana dos consultórios confirma o que a compilação de dados mostrou. Mas, na maioria dos casos, a preocupação dos jovens (ou de seus pais) não se sustenta após um simples exame clínico.

"Apenas 1% dos adolescentes que chegam ao consultório de urologia com dúvidas referentes ao tamanho do pênis têm, realmente, algum problema a ser diagnosticado. Em geral, são as disfunções hormonais que atrasam o desenvolvimento das características sexuais", afirma Roni de Carvalho Fernandes, professor do Departamento de Urologia da Santa Casa de São Paulo e diretor da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia) - Seccional São Paulo.

hebiatra (médico especializado em adolescentes) Marcelo Nunes Iampolsky, professor da Faculdade de Medicina do ABC, diz que é muito comum surgirem dúvidas no início da puberdade, entre os nove e os 14 anos. Segundo o especialista, o primeiro sinal que demonstra a entrada do garoto nessa fase é o aumento do volume dos testículos.

O aumento peniano vem depois e, até que ele ocorra, o garoto pode ter a impressão de que o órgão está "encolhendo" quando, na verdade, são os testículos que estão crescendo. "Quem entrar na puberdade aos 14 anos, por exemplo, só vai notar o crescimento do pênis aos 16", diz Iampolsky.

Muitas vezes, a preocupação com o tamanho do pênis decorre da comparação com amigos da mesma idade, que entraram na puberdade mais cedo. Assim, é comum que o menino que ainda não tenha desenvolvido os órgãos genitais seja alvo de brincadeiras dos colegas.

Por isso, é importante que os pais tranquilizem o adolescente a respeito da individualidade do ritmo de crescimento. "Em geral, um adolescente saudável, com idade entre 15 e 17 anos, já terá atingido o tamanho de pênis que vai manter na fase adulta. Mas o desenvolvimento pode continuar até os 21 anos, mais ou menos", afirma o urologista Fernandes.

Outro problema bastante comum é causado pela obesidade. Segundo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada em 2006, 18% dos garotos entre 10 e 19 anos estão acima do peso. "No jovem obeso, há acúmulo de gordura no púbis e o pênis acaba ficando coberto. Chamamos de 'pênis embutido'. O adolescente chega ao consultório achando que seu órgão é muito pequeno mas, assim que diminui a camada de gordura, ele aparece", afirma Iampolsky.

De acordo com a psicóloga Camila Macedo Guastaferro, educadora responsável pelo SOSex, serviço de esclarecimento de dúvidas em sexualidade do Instituto Kaplan - Centro de Estudos da Sexualidade Humana, uma entidade privada, os pais também precisam ter atenção a mudanças de comportamento nessa fase.

"Ansiedade e vergonha de se trocar na frente dos amigos podem ser sinais de que o adolescente está incomodado com o seu corpo", diz a psicóloga Camila. "Nesse momento, o pai pode ajudar, contando como foi para ele essa fase de transição, pois a genética é um dos fatores que mais interfere no desenvolvimento."

Se a questão persistir, ou se os adultos não conseguirem conversar abertamente sobre isso, o hebiatra ou o urologista deverá ser procurado para sanar as dúvidas e tranquilizar o jovem.


Símbolo de poder

A busca por ajuda médica é muito menos frequente do que deveria. Segundo Eloísio Alexsandro da Silva, médico responsável pelo setor de Uropediatria e Uro-adolescentes do Hospital Universitário da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), apesar do descontentamento com o tamanho do pênis ser comum entre os adolescentes, apenas uma pequena parcela busca ajuda médica, por vergonha de partilhar o assunto com os pais.

Mais comum é encontrar pais que levam crianças ao consultório com essa dúvida: "Muitos trazem até mesmo recém-nascidos, achando que o filho tem pênis pequeno", afirma o médico.

Rose Villela, psicóloga pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e coordenadora do curso Sexualidade Humana e Corpo em Movimento no Instituto Sedes Sapientiae, de São Paulo, afirma que essa fixação no tamanho do órgão genital é fruto do machismo de nossa cultura.

A especialista considera negativas as brincadeiras, geralmente feitas pela própria família, em relação ao assunto. Mesmo as elogiosas, que tendem a ressaltar o garoto como "bem dotado". "Nossa cultura ensina que ser másculo é ter um carrão, muitas mulheres e, obviamente, um pênis grande. Com esse tipo de brincadeira vem uma série de imposições do masculino relacionadas ao poder, que vão moldando a criança em um padrão que não é o desejável."


Dentro da média

Heranças genéticas e étnicas são elementos que influenciam no tamanho do órgão genital masculino. Sobre o padrão brasileiro, ainda há poucos estudos. Segundo a SBU, considera-se normal qualquer tamanho entre quatro e 18 cm, com o pênis em repouso, e de sete a 27 cm, quando ereto, em homens adultos.

Para crianças e adolescentes, a tabela que se considera como referência nacional é a que resultou de uma pesquisa realizada em 2007 pelo urologista Eloísio Alexsandro da Silva e outros integrantes da equipe do Serviço de Urologia da Faculdade de Ciências Médicas da UERJ.

Os especialistas usaram uma medida do pênis em repouso para identificar o padrão médio em relação ao chamado micropênis, essa sim, uma alteração do padrão da normalidade, que requer acompanhamento médico. Na tabela relaciona-se um tamanho médio com a idade. Assim, aos 12, considera-se dentro do esperado que o garoto tenha um órgão com, em média, 8,6 cm e, aos 16, com 13,3 cm.

"Nossas pesquisas hoje em dia estão direcionadas ao transtorno de imagem corporal genital (dismorfia genital), ou seja, a percepção irreal ou exagerada de pequenos defeitos do corpo, nesse caso, ligados ao tamanho dopênis", diz Silva.
Um estudo realizado com 66 homens, entre 13 e 80 anos, todos com queixa de pênis pequeno, encontrou casos em que o paciente tinha o órgão com tamanho acima da média brasileira, que é de 14 cm com o pênis ereto, e identificou a necessidade de acompanhamento psicológico ou psicoterápico aos pacientes diagnosticados com dismorfia genital.

"Mais importante do que o valor objetivo medido, é o sentimento e a percepção do adolescente", afirma o pesquisador.

Quando ir ao médico

Desde os primeiros anos de vida, os pais devem acompanhar o desenvolvimento dos órgãos genitais da criança, levando-a a consultas médicas regulares. No caso dos meninos, é imprescindível observar, por exemplo, se há problema de fimose ou se os testículos estão corretamente instalados na bolsa escrotal.

O pediatra ou hebiatra tem condições de notar qualquer anomalia e encaminhar ao especialista, caso necessário. O urologista Roni Fernandes acha que o ideal é que, a exemplo do que ocorre com as meninas, ao chegar à puberdade, o menino também vá ao urologista.

Nessa fase, a consulta médica também é importante para a orientação sobre doenças sexualmente transmissíveis e cuidados gerais com a saúde. O hebiatra Marcelo Nunes alerta que, além das disfunções hormonais –a principal causa dos problemas relacionados ao pênis pequeno–, o uso de esteroides anabolizantes, para ganho de massa muscular, também pode interferir no desenvolvimento dos órgãos genitais. "Os anabolizantes atrofiam os testículos", afirma.

Por fim, é bom ter em mente que não existe exercício ou remédio milagroso para aumentar o pênis. Um adolescente diagnosticado com micropênis por problemas hormonais pode ter sua disfunção tratada e retomar o seu desenvolvimento normal.


Louise Vernier e Suzel Tunes
Do UOL, em São Paulo

Fonte: Uol


Conforme a matéria acima, a preocupação com o tamanho do pênis existe e não é de hoje, a matéria só não informa que o desenvolvimento do pênis, acompanha o desenvolvimento do corpo do indivíduo, ou seja, ambos se desenvolvem até os 21 anos de idade e em grande parte dos casos de insatisfação com o tamanho do pênis ou micropênis, pode ser realizado a Reconstrução Genital a fim de devolver a este homem sua auto estima e proporcionar meios para que ele busque a felicidade, seja em sua vida conjugal, social ou profissional e é este o foco do nosso trabalho.

Exercícios pélvicos podem ajudar contra ejaculação precoce



Uma nova pesquisa italiana sugere que exercícios pélvicos podem ser a solução para homens que sofrem de ejaculação precoce


Já se sabia da eficácia dos exercícios no caso de incontinência ou após cirurgias para retirada do câncer de próstata, além de terem sido associados à melhora da impotência. 



A pesquisa foi realizada com 40 homens entre 19 e 46 anos que sofriam de ejaculação precoce. O grupo foi treinado para realizar os exercícios durante 12 semanas. 



No início do teste a ejaculação durava cerca de 31,7 segundos. Após o período de exercícios, o tempo aumentou para 146,2 segundos (2 minutos e 26 segundos). Dos 40 homens em questão, 33 observaram melhora após o teste. Além disso, 13 deles concordaram em continuar a participar do estudo por mais 6 meses e atestaram a maior duração da ejaculação. 



Cerca de 40% dos homens vai ter o problema em algum momento da vida. No geral, as causas são mais emocionais do que físicas. "Alguns podem ter terminações nervosas mais sensíveis, mas o estresse e a pressão podem tornar o problema pior", afirma Wendy Hurn, urologista da Bristol Royal Infirmary. 



O método descrito na pesquisa foi exaltado pelo professor Carlo Bettocchi, da Associação Europeia de Urologia, pois prevê a solução de um problema comum através dos esforços pessoais do paciente. "Eles terão benefícios psicológicos adicionais", defende.



Fonte: Portal Terra