Definição
A ejaculação precoce é uma disfunção sexual masculina caracterizada pela:
Ejaculação que ocorre sempre ou quase sempre antes e até um minuto de penetração vaginal. Pode ser situacional, ocasional e permanente.
Ejaculação precoce é a incapacidade de retardar a ejaculação em todas ou quase todas as penetrações vaginais, e com conseqüências pessoais negativas, como a angústia, preocupação, frustração levando a evitar a intimidade sexual.
Ejaculação Anteportal
É o termo aplicado a homens que ejaculam antes da penetração vaginal e é considerada a forma mais grave de Ejaculação Precoce. Este tipo de ejaculação ocorre com maior frequência nos casais que estão tendo dificuldade em conceber filhos. Estima-se que entre 5% e 20% dos homens com Ejaculação Precoce permanente sofre de Ejaculação Precoce Anteportal.
Epidemiologia
A ejaculação precoce tem sido reconhecida como uma síndrome há mais de 100 anos. Apesar desta longa história, a prevalência da doença ainda não está claro. Essa ambiguidade deriva, em grande parte, da dificuldade em definir o que constitui a Ejaculação Precoce é sim uma forma relevante para a clínica. Definições vagas sem critérios operacionais específicos, diferentes modos de colheita de amostras, e aquisição de dados não-padronizados levaram a uma enorme variabilidade conceitual.
São várias as pesquisas médicas clínicas sobre o tema, acredita-se que a porcentagem de 20 a 30% dos homens tenham algum tipo de ejaculação precoce. Na faixa etária dos 18 aos 25 anos este grupo torna-se de maior número, melhorando naturalmente com o passar dos anos e experiências sexuais.
Etiologia (Causas)
Classicamente a Ejaculação Precoce foi pensada como sendo de causa psicológica ou interpessoal baseada em grande parte devido à ansiedade ou condicionamento. Ao longo das duas décadas passadas, etiologias biológicas, neurobiológicas para a ejaculação precoce têm sido propostas. Fatores biológicos foram propostos por Myriad para explicar a Ejaculação Precoce, são eles: hipersensibilidade da glande, alta velocidade de condução do estímulo pelo nervo pudendo até a área cortical, Perturbações na neurotransmissão serotoninérgica central, dificuldades de ereção e outras comorbidades sexuais, Prostatite, desintoxicação de medicamentos, drogas recreativas, Síndrome de dor pélvica crônica e distúrbios da tireoide. É de notar que nenhuma destas etiologias foram confirmadas em estudos de grande escala.
A desregulação da serotonina como hipótese etiológica para Ejaculação Precoce ao longo da vida tem sido usada para explicar apenas uma pequena percentagem (2-5%) de queixas de Ejaculação Precoce na população em geral.
A dopamina e oxitocina também parecem desempenhar papéis importantes na ejaculação; o biologia destes neurotransmissores em relação a ejaculação é menos bem estudado, mas em ambos os estudos com animais parecem ter um efeito estimulador sobre a ejaculação.
Os estudos sobre a medula espinhal e a ejaculação precoce é um dos novos caminhos de pesquisa que no futuro poderá trazer alguma nova forma de tratamento.
As questões genéticas da Ejaculação Precoce vem sendo pesquisadas em especial na Holanda porém longe ainda para explicar por completo a EP.
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