quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Reposição hormonal ajuda homens na 'andropausa'


Tipicamente femininos, sintomas como cansaço, desânimo, alteração de humor e sono não estão restritos apenas à mulher durante a menopausa. Os homens também estão propensos a sofrer de alguns males que podem afetar diretamente o seu dia a dia. Também chamada de distúrbio androgênico do envelhecimento masculino – DAEM, a andropausa afeta entre 10 e 20% dos homens e ainda é um assunto pouco debatido no universo masculino.

"A queda de testosterona ocorre de maneira fisiológica a partir dos 40 anos e se intensifica após os 60 anos", esclarece o Dr. Alexandre Hohl, endocrinologista e presidente do Departamento de Endocrinologia Feminina e Andrologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). No entanto, o especialista alerta para o fato de que atitudes como alimentar-se saudavelmente, praticar uma atividade física regular, manter o peso normal, evitar bebida alcoólica e fumo podem contribuir para minimizar a queda hormonal.

Enquanto que as mulheres procuram um ginecologista com frequência e são acompanhadas durante o climatério, os homens, até por desconhecer o assunto, passam a conviver com sintomas muitas vezes confundidos com outras questões que não a andropausa. Sinais como a queda de libido, a disfunção erétil, a diminuição de força muscular, o acúmulo de gordura abdominal, cansaço, desânimo, alteração de humor e do sono, e perda óssea nos casos mais graves, levando à osteoporose e fraturas demonstram o declínio progressivo da produção de hormônios sexuais masculinos e devem ser observados e seguidos por um médico.

Passar por esse período da vida sem grandes dramas e transformar a andropausa em um processo menos indolor possível é o que o tratamento de reposição hormonal masculina visa garantir ao homem, ao restaurar a força muscular, restabelecer a libido, melhorar o humor, influenciar sobre o metabolismo de carboidratos, entre outros. Durante o tratamento, a testosterona é reposta na forma de gel, adesivo, implante subcutâneo ou comprimido gengival, nenhuma dessas formas disponíveis no Brasil, onde há apenas formulações injetáveis e via intramuscular, aplicadas a cada 15 a 30 dias ou a forma mais moderna, feita a cada 12 semanas.

Ainda recente no Brasil, o tema não é consenso entre os especialistas. Segundo o Dr. Alexandre Hohl, "a testosterona não causa câncer de próstata. Entretanto, ela é convertida em dihidrotestosterona, que tem ação na próstata. Assim, se o paciente tiver uma doença prostática não diagnosticada, a reposição hormonal masculina poderá estimular esta próstata doente. Por isso, é fundamental a avaliação da próstata antes e depois de iniciar a reposição com testosterona", esclarece o especialista, que lembra ainda que mediante os casos de doença de próstata benigna em atividade, síndrome da apneia e hipopneia do sono, hematócrito muito elevado (acima de 52%) e insuficiência cardíaca congestiva descompensada, a reposição deve ser avaliada caso a caso. Portanto, o acompanhamento médico seguido da realização de exames é fator decisivo no sucesso do tratamento.

Embora haja muito que avançar no campo das discussões da reposição hormonal masculina, já é conhecido que a restauração da testosterona pode aliviar os sintomas relacionados à deficiência hormonal, devolvendo o bem estar físico e mental dos homens dispostos a manter uma vida saudável e prazerosa (com saudeempautaonline.com.br).


Fonte:  http://www.bonde.com.br/bonde.php?id_bonde=1-27-7-35-20110906

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Resultado da enquete - Site

Telemedicina, uma realidade brasileira.

Trata-se de uma nova ferramenta em detrimento da saúde principalmente em casos em que a distância, falta de tempo, vida moderna são fatores relevantes.

Para 87,94% dos participantes da enquete: “O que você acha de ser atendido por um médico por videoconferência?” a resposta foi positivaPara outros 3,02% ainda persiste a dificuldade em utilizar equipamentos eletrônicos e 9,13% ainda não se sentem confortáveis em utilizar esta modalidade de serviço.

A videoconferência é uma forma para troca de informações entre médico e paciente e possibilita uma segunda opinião a distância a fim de buscar um diagnóstico preciso, mas vale ressaltar que a relação medico - paciente não é perdida através da videoconferência, ou seja, essa é uma nova modalidade de se estabelecer contatos no mundo cada vez mais informatizado.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

EUA aprovam uso de botox para casos de incontinência urinária



A Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) aprovou nesta quarta-feira o uso do botox para tratar incontinência urinária de pessoas com quadro neurológico grave, como a esclerose múltipla, e que sofram de hiperatividade na bexiga.

As contrações incontroladas da bexiga em pacientes que sofrem transtornos neurológicos fazem com que eles sejam incapazes de controlar a urina. O tratamento padrão inclui medicação para relaxar a bexiga e cateteres para esvaziá-la regularmente, disse o órgão em comunicado.

"A incontinência urinária associada a certos danos neurológicos é difícil de conduzir, e o botox é uma outra opção de tratamento para estes pacientes", disse George Benson, subdiretor da Divisão de Reprodução e Produtos Urológicos.

A injeção do botox é realizada mediante uma citoscopia, procedimento que requer anestesia geral e que permite ao doutor visualizar o interior da bexiga. A duração efetiva da terapia é de aproximadamente nove meses, segundo a FDA.

Dois estudos clínicos com 691 pacientes que sofriam incontinência urinária, resultado de algum dano na medula espinhal ou por esclerose múltipla, mostraram estatisticamente reduções significativas na frequência das incontinências pelo grupo que tinha aplicado o botox, em comparação com o que tinha sido tratado com placebo.

Os efeitos secundários mais comuns no tratamento com botox foram infecção urinária e retenção urinária, que tem que ser tratada mediante cateter.

Além de ser usado para melhorar a aparência das rugas faciais, o uso do botox também foi aprovado para o tratamento de dor de cabeça crônica, em certos casos de rigidez muscular, para sudoração nas axilas e para tratar pacientes que sofram contração ocular ou tenham os olhos não alinhados.


Fonte:   Folha