Homens e mulheres podem processar automaticamente material sexualmente explícito de maneiras semelhantes, mas seus sentimentos subjetivos podem variar, de acordo com um novo estudo no Journal of Sexual Medicine.
Os pesquisadores pediram a um grupo de estudantes universitários heterossexuais - 26 mulheres e 30 homens - que participassem de uma tarefa durante a qual as imagens eram exibidas na tela do computador. Algumas imagens eram românticas (como um casal se abraçando), algumas eram sexualmente explícitas (como um casal tendo relações sexuais) e algumas eram neutras (como objetos domésticos). As imagens foram posicionadas aleatoriamente, uma de cada vez, no centro da tela do computador.
Enquanto as imagens eram exibidas, os participantes identificaram uma letra (N ou Z) colocada à esquerda ou à direita da imagem. Assim que reconheceram a carta, pressionaram a letra correspondente em um teclado. A atenção foi avaliada com base nos tempos de resposta e na identificação correta das letras.
Depois disso, os participantes responderam a perguntas. Eles acharam as imagens agradáveis? Geralmente despertando? Sexualmente despertando?
No geral, os tempos de resposta foram mais longos e o reconhecimento de letras foi menos preciso quando imagens sexualmente explícitas foram exibidas na tela.
Curiosamente, os resultados de homens e mulheres na tarefa em si foram semelhantes. Mas quando eles responderam as perguntas, algumas diferenças surgiram. Por exemplo, os homens geralmente classificaram as imagens sexualmente explícitas como "mais excitantes", enquanto as mulheres classificaram-nas como "menos agradáveis".
É possível que as imagens sexualmente explícitas não se encaixem nas visões de erótica das mulheres. Além disso, “restrições sociais” podem ter influenciado as avaliações das mulheres.
"Esses padrões se alinham à ideia de que algumas das nossas respostas e preferências sexuais são culturalmente orientadas", escreveram os autores do estudo.
Fonte:
The Journal of Sexual Medicine
Carvalho, Joana, PhD, et al.
“Diferenças entre os sexos na atenção automática ao estímulo sexual romântico e explícito”
(Texto integral. Agosto de 2018)
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