quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Implante de Pênis ativado pelo calor é a solução mais recente para homens com Disfunção Erétil

Exoesqueleto de Nitinol para Implante Peniano
Exoesqueleto de Nitinol

Um implante peniano que responde à temperatura do corpo pode ajudar a restaurar a função sexual em homens que sofrem de disfunção erétil. O médico Brian Le, do departamento de urologia da Universidade de Wisconsin-Madison, dos Estados Unidos, defende que um exoesqueleto de nitinol – um metal conhecido por suas propriedades elásticas e muito usada em dispositivos médicos para cirurgia endovascular – ativado pelo calor, consiga aperfeiçoar a tecnologia dos implantes penianos. A ideia está sendo patrocinada pela empresa multinacional de dispositivos médicos, Boston Scientific, pelo seu potencial de mercado.

Com esse material, o urologista poderia realizar uma operação simples para inserir o implante, que permanece flácido na temperatura corporal, mas consegue “memorizar” um formato expandido, adaptando-se a ele quando aquecido, além de abrir a prótese para expandir o comprimento e espessura. “É uma questão de sobrevivência – restaurar a função pode ajudar as pessoas a se sentirem completas em seus corpos novamente”, afirmou Le ao site da universidade.



Atualmente, o padrão ideal para o tratamento desses casos é a prótese peniana inflável, que requer uma cirurgia complicada e efeitos posteriores. Outra solução é um dispositivo maleável, mais utilizado em países emergentes, já que a operação é mais simples e mais barata. Apesar disso, ela pode resultar no pênis permanentemente ereto e um potencial dano ao tecido.

“Esperamos que com um dispositivo melhor, uma melhor experiência do paciente e uma cirurgia mais simples, mais urologistas realizarão essa operação e mais pacientes vão querer experimentar o dispositivo”, acrescenta. O último estudo testou a força e a habilidade da prótese de se expandir quando aquecido e de contrair-se ao esfriar até a temperatura corporal. O material apresentou um bom desempenho nos testes mecânicos. Le também estima que caso a pesquisa continue a cumprir suas metas, o material pode ser lançado no mercado em cinco a dez anos.



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