Patologia pouco comentada no Brasil, o câncer de pênis atinge, hoje, 2% da população masculina do país, segundo a Soc. Bras. de Urologia. Associada a maus hábitos de higiene, a doença é bastante invasiva e alcança índices alarmantes nas regiões Norte e Nordeste, onde chega perto de 10%.
O HC recebe cerca de 60 pacientes com câncer de pênis por ano. Desse total, em 80% dos casos há necessidade de amputação do membro. O número é preocupante pela gravidade e complexidade em que os casos chegam até o hospital, todos com urgência cirúrgica.
Os sintomas são facilmente caracterizados, por parecer com uma úlcera e formar feridas na no pênis. Segundo o médico, a maioria dos pacientes não acredita que se trata de câncer e demora para buscar ajuda. Ou pede ajuda para farmacêuticos, que muitas vezes indicam antibióticos e pomadas, por confundir os sintomas com os de DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis). O urologista sinaliza que a fimose pode ser um fator de risco para a consolidação da doença, pois dificulta a higienização do pênis.
Tratamento
O tratamento do câncer de pênis em geral é feito por meio de cirurgia, pois o câncer avança de maneira rápida e causa traumas que somente a intervenção cirúrgica pode reparar a tempo. O especialista acrescenta que, em muitos casos, a doença apresenta-se em estágio avançado, o que torna necessária a amputação total do órgão sexual. Se tratado a tempo, o paciente sofre danos menores, que não o impedirão de ter uma vida sexual ativa.
Segundo Crippa, devido ao seu caráter de mutilação, o diagnóstico precoce é fundamental, pois evita grande parte do sofrimento e sequelas no paciente. A prevenção do câncer é simples. Basta estar atento à higiene comum, com limpeza diária com água e sabão e maior cuidado na região da glande
Fonte: http://www.uol.com.br/
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