Você talvez nunca tenha ouvido falar sobre ''fratura'' no pênis, ou, em alguns casos, ouviu mas achou que era lenda. Afinal, se o órgão sexual masculino não tem estrutura óssea, como isso poderia ocorrer? A ''fratura'' no pênis é rara, mas realmente pode acontecer.
É bom lembrar que o pênis é formado por três estruturas de forma cilíndrica. São dois corpos cavernosos que ficam na parte posterior do órgão sexual e são voltados para o abdômen e um corpo esponjoso, em posição oposta aos corpos cavernosos. Os corpos cavernosos são revestidos por um tecido semi-elástico chamado túnica albugínea.
A ''fratura'' do pênis ocorre quando o membro está em estado de ereção, geralmente durante o ato sexual mais intenso. Na maioria dos casos o acidente acontece quando a mulher está por cima do homem e o pênis sai do interior da vagina batendo contra o períneo ou contra a região óssea púbica. O pênis entorta até a pressão da câmara, isto é, os tecidos dos corpos cavernosos, explodirem como se fossem uma bexiga. Neste momento, geralmente ouve-se um pequeno estalo, há perda imediata da ereção. A dor é intensa. Verifica-se um hematoma e até a deformidade do pênis.
Quando isto ocorre é preciso procurar imediatamente atendimento médico. Depois da primeira avaliação, o médico pode recomendar exames como ressonância magnética ou uma ultra-sonografia para verificar a extensão da ruptura e se houve lesão na uretra. Dependendo da gravidade, é necessário uma intervenção cirúrgica. É importante que esta avaliação seja feita nas primeiras quarenta e oito horas após o acidente.
Ocorre que muitos homens têm medo ou vergonha de procurar um médico e isso pode trazer sérios transtornos para a continuidade da vida sexual da pessoa. Sem tratamento imediato pode haver a formação de uma cicatriz interna, que poderá provocar uma curvatura no pênis e, em alguns casos mais grave, até disfunção erétil. Depois do tratamento feito, o paciente pode retornar à atividade sexual dentro de aproximadamente 30 dias.
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