A terapia por ondas de choque usa energia de ondas acústicas para desencadear um processo chamado neovascularização em certas partes do corpo. Quando a neovascularização ocorre, novos vasos sanguíneos se formam. Isso ajuda a melhorar o fluxo sanguíneo para a região.
Este tipo de terapia tem sido usado para ajudar pacientes cardíacos, pessoas com pedras nos rins e aqueles com fraturas e inflamação articular. Recentemente, cientistas investigaram a terapia por ondas de choque de baixa intensidade para ajudar homens com Disfunção Erétil (DE).
O fluxo sanguíneo é crítico para as ereções do homem. Quando um homem é sexualmente estimulado, as artérias se alargam para que seu pênis possa se encher de sangue. O sangue é o que dá ao pênis a firmeza necessária para a penetração vaginal. Um homem que tem problemas com o fluxo sanguíneo para o pênis pode ter ereções mais fracas ou pode ser incapaz de ter ereções.
Existem vários tipos de tratamentos disponíveis para homens com disfunção erétil, incluindo pílulas, dispositivos de ereção a vácuo e injeções penianas. No entanto, essas terapias geralmente são conduzidas conforme a necessidade e podem funcionar apenas para um encontro sexual de cada vez. A terapia por ondas de choque é diferente, pois tem como alvo o mecanismo erétil, de modo que os homens são mais propensos a ter ereções por conta própria.
Ensaios clínicos de terapia por ondas de choque para DE tiveram resultados encorajadores. O processo foi bem tolerado pelos pacientes. Muitos homens relataram que suas ereções melhoraram e são capazes de ter relações sexuais. Homens com disfunção erétil mais grave ainda podem precisar tomar medicação para DE além da terapia por ondas de choque.
No entanto, a terapia por ondas de choque ainda é considerada um tratamento experimental. Os cientistas precisam realizar mais pesquisas para confirmar as descobertas atuais. Eles também precisam aprender mais sobre como a terapia funciona com diferentes tipos de disfunção erétil e desenvolver protocolos de tratamento. Esses protocolos podem orientar os profissionais sobre o número de tratamentos necessários e as melhores áreas do pênis a serem atingidas.