terça-feira, 22 de setembro de 2015

O estranho caso das 'meninas' que desenvolvem pênis aos 12 anos

Johnny vive em uma pequena cidade na República Dominicana onde ele, assim como outros meninos, é conhecido como "guevedoce" - ou "pênis aos doze".



Como outros guevedoces, Johnny foi criado como menina porque, em vez de ter testículos ou pênis visíveis, tinha o que parecia ser uma vagina. Apenas quando ele chegou à puberdade seu pênis se desenvolveu e os testículos desceram.

Johnny, que era conhecido como Felicita, lembra de ir à escola com um pequeno vestido vermelho, apesar de dizer que nunca foi feliz fazendo coisas de menina.

"Nunca gostei de me vestir de menina e quando me davam brinquedos de menina eu nem brincava. Quando via um grupo de meninos, ia jogar bola com eles."

Quando ele se tornou claramente uma pessoa do sexo masculino, passaram a implicar com ele na escola.

"Eles diziam que eu era o diabo, coisas ruins, palavrões, e eu não tive escolha a não ser brigar com eles, porque eles estavam passando da linha."


De Carla a Carlos

Já Carla, aos sete anos, está prestes a se tornar Carlos. A mãe dele antecipou a mudança.

"Quando ela fez cinco anos percebi que, sempre que via um de seus amigos homens, queria brigar com eles. Os músculos e o peitoral dela começaram a crescer. Dava para ver que ela seria menino. Eu a amo, não importa quem seja. Menina ou menino, não faz diferença", diz a mãe.

Mas por que isso acontece?

Uma das primeiras pessoas a estudar esta condição incomum foi Julianne Imperato-McGinley, do Cornell Medical College, em Nova York.

Nos anos 1970, ela partiu para esta parte longínqua da República Dominicana, levada por relatos extraordinários de meninas que estavam virando meninos.

Ao chegar, ela descobriu que os boatos eram verdadeiros. Fez diversas pesquisas com os guevedoces (inclusive biópsias provavelmente dolorosas nos testículos deles) antes de descobrir a causa do mistério.

Quando uma pessoa é concebida, ela normalmente tem um par de cromossomos X se for virar uma menina e um par de cromossomos XY se for ser homem.

Nas primeiras semanas da vida uterina ela não é nem homem nem mulher, embora em ambos os sexos os mamilos comecem a crescer.

Então, cerca de oito semanas após a concepção, os hormônios sexuais aparecem. Se você é geneticamente homem, o cromossomo Y instrui suas gônadas a virar testículos e envia testosterona para uma estrutura chamada tubérculo, onde ela é convertida em um hormônio mais potente chamado dihidrotestosterona. Este hormônio transforma o tubérculo em um pênis.

Se você é mulher e não produz dihidrotestosterona, o tubérculo vira o clitóris.

Quando Imperato-McGinley pesquisou os guevedoces, descobriu que o fato de não terem genitália masculina ao nascer se deve à deficiência de uma enzima chamada 5-alfarredutase, que normalmente converte a testosterona em dihidrotestosterona.


Esse problema parece estar ligado a uma deficiência genética comum em parte da República Dominicana, mas rara em outros locais. Então os meninos, apesar de terem cromossomos XY, parecem mulheres quando nascem.

Na puberdade, como outros meninos, eles recebem uma segunda onda de testosterona. Desta vez o corpo responde e nascem músculos, testículos e pênis.

As pesquisas de Imperato-McGinley mostraram que, na maioria dos casos, os novos órgãos masculinos funcionam bem e a maioria dos guevedoces passa a viver como homem. Alguns, no entanto, passam por cirurgia e continuam sendo mulheres.


Medicina

Outra descoberta de Imperato-McGinley, que pode ter profundas implicações para muitos homens ao redor do mundo, foi que os guevedoces tendem a ter próstatas pequenas.

Essa observação, feita em 1974, foi aproveitada por Roy Vagelos, chefe de pesquisa da gigante farmacêutica Merck. Ele deu início a uma pesquisa que levou ao desenvolvimento do que virou um medicamente campeão de vendas, finasterida, que bloqueia a ação da 5-alfarredutase, imitando a falta de dihidrotestosterona nos guevedoces.

A finasterida é prescrita com frequência como um modo eficaz de tratar hiperplasia prostática benigna, o aumento da próstata, um problema enfrentado por muitos homens à medida que envelhecem. Também é usada para tratar calvície masculina.

Uma última observação que Imperato-McGinley fez foi que esses meninos, apesar de serem criados como meninas, em sua maioria demonstraram preferências sexuais heterossexuais. Em seu artigo, ela concluiu que os hormônios no útero tem um papel mais decisivo sobre a orientação sexual do que o tipo de criação recebido.

Esse ainda é um tópico controverso. Entre os guevedoces que encontrei, a orientação não se mostra muito definida.

Johnny teve vários casos com meninas desde que desenvolveu genitália masculina, mas ainda está procurando amor. "Queria casar e ter filhos, com uma parceira que ficasse comigo em tempos bons e ruins", diz ele.

Outro guevedoce, Mati, decidiu desde nova que, apesar de parecer menino, era menina.


Fonte: BBC

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Homem que implantou pênis biônico teve ereção de duas semanas


Reprodução
Reprodução
Mohammed Abad entrou no noticiário recentemente por ser a primeira pessoa do mundo a implantar um pênis biônico. Após perder seu membro sexual em um acidente, ele conseguiu fazer o transplante inédito e passou a tentar viver uma vida normal. Detalhes, porém, impediram o sonho de virar realidade.
Logo após implantar o membro biônico, Abad passou por duas semanas bastante complicadas. Segundo ele, por conta de um erro de adaptação, foram 15 dias consecutivos de ereção. Isso porque o sistema implantado pelos médicos apresentou uma falha que não estava prevista nos planos originais.
Para entender o problema de Abad é necessário entender o sistema implantado. O pênis biônico foi construído a partir da mistura a de uma estrutura criada pelos médicos com pele do braço do paciente. Para o membro ficar ereto, era necessária a ativação de um botão que ficava na região dos testículos biônicos. E esse sistema que falhou.

Estrutura do pênis biônico (Reprodução)Estrutura do pênis biônico: Prótese Inflável (Reprodução)
O problema foi solucionado com mais idas ao hospital que realizou a cirurgia, em Londres, e melhoras nas especificações do membro biônico. Duas semanas depois de fazer a cirurgia com a qual sonhava desde a infância, Abad finalmente conseguiu viver a vida normal que sempre sonhou. Agora, porém, quer realizar o grande sonho de sua vida e perder, aos 43 anos, sua virgindade.
“Quando vi o problema da ereção, de início, não falei com ninguém. Fiquei muito triste, achando que tudo tinha dado errado de novo. Mas agora estou bem, estou confortável com ele. Foi um ganho absurdo para minha vida, principalmente pelo lado psicológico. Mudou completamente a minha vida”, afirmou Abad.
Segundo o próprio paciente, ele ainda não conseguiu encontrar uma mulher com a qual pudesse perder a virgindade. Abad promete que, desta vez, sua parceira saberá de sua deficiência e de sua nova condição. Antes de operar, em relacionamentos anteriores, ele escondeu que não tinha um pênis e viveu fugindo de sexo até o momento em que as coisas ficavam insuportáveis.


Homem teve pedaços de pele do braço tirados para fazer o implante (Reprodução)Homem teve pedaços de pele do braço tirados para fazer o implante (Reprodução)
“Eu aprendi as coisas, aprendi a não esconder as coisas na verdade, da maneira mais difícil possível. Mas eu aprendi e hoje sei que não vou mentir para nenhuma mulher mais. Tenho, inclusive, o sonho de ser pai um dia, mas antes vou focar na minha virgindade. Tem sido tudo maravilhoso. Ainda sou virgem, mas estou trabalhando nisso”, contou o paciente.
Os problemas de Abad começaram quando ele era ainda uma criança. Após sofrer um acidente, ele teve seu pênis decepado de uma só vez, restando-lhe apenas o testículo esquerdo. Foram centenas de médicos e tentativas de intervenção cirúrgica até que ele finalmente conseguisse obter um implante decente.
Para mais informações sobre prótese peniana, disfunção erétil, aumento peniano e faloplastia visite: www.aumentopenianodantas.com.br
Fonte: Yahoo

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Opinião: Falsa médica mata paciente com suposto aumento peniano




Esta notícia (leia aqui) vem como um alerta muito atual devido a possibilidade da aquisição do silicone líquido industrial ser muito fácil. Todos nós sabemos que existe um mercado negro clandestino e criminoso que atua em todos os países do mundo de uma forma que, a única preocupação dessas pessoas é com o ganho financeiro, deixando sempre o paciente sem nenhum respaldo ou cuidado apropriado.


30 anos desenvolvendo a Reconstrução Genital no Brasil e cuidando da saúde sexual do homem e da mulher, queremos deixar o alerta e que isso não venha a ocorrer mais no mundo.


Se você quer saber informações sobre o assunto procure o Conselho Regional de Medicina (CRM) do seu Estado, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) ou envie suas dúvidas  para nós pelo e-mail: clinicadantas@hotmail.com ou pelo whatsapp: 11 97703 5596.

Falsa médica mata paciente com suposto aumento peniano


Kasia Rivera injetou silicone no órgão sexual do homem



Com a promessa de aumentar o pênis, um homem, identificado como Justin, morreu após a falsa médica Kasia Rivera, de 38 anos, aplicar silicone em seu órgão genital. O caso aconteceu em Nova Jersey, Estados Unidos.

Justin, de 22 anos, pediu um aumento peniano para Kasia, mas os rapaz não sabia que ela era apenas uma criminosa. Ele morreu após uma embolia causada pelo silicone, um dia após o procedimento.


Kasia também é acusada de injetar silicone em outros pacientes. Inclusive, ela injetou a substância nela mesma.

A promotoria anunciou a sentença de cinco anos de prisão para Rivera.